A coleta de informações de “inteligência em tempo real e emergente” permitiu a Israel eliminar o novo chefe militar iraniano, Ali Shadmani, que, segundo o país, era o chefe de operações do Estado-Maior do Irã há apenas quatro dias, disse nesta terça-feira (17) à imprensa o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Effie Defrin.
“Shadmani ficou no cargo por apenas quatro dias antes de ter o mesmo destino que seu antecessor. Esta missão foi baseada em inteligência em tempo real e emergente”, afirmou o porta-voz.
Desde o início das hostilidades com o Irã, após os ataques surpresa de Israel na última sexta-feira que acabaram com parte da cúpula militar do Irã, Israel continuou bombardeando alvos ligados às forças do país e ao seu programa nuclear, e conseguiu destruir cerca de 40% de suas defesas antiaéreas, segundo estimativas das FDI.
No entanto, Defrin deixou claro que as forças iranianas ainda têm “muitas capacidades” e que, embora estejam passando por uma “situação difícil”, ainda não estão “desmoronando”.
Hoje, Israel atacou pelo menos 12 pontos de lançamento de mísseis e depósitos de projéteis no “coração do Irã”, de acordo com um comunicado das FDI.
O Irã, por sua vez, lançou vários ataques com mísseis contra Israel, que não causaram vítimas.
