Justiça argentina envia alerta para evitar fuga de Kirchner

by Marcelo Moreira

A Justiça da Argentina enviou um documento ao departamento de migração argentino para evitar que a ex-presidente Cristina Kirchner (2007-2015) e outros oito réus que tiveram penas ratificadas pela Suprema Corte fujam do país.

Segundo informações do jornal Clarín, o juiz Jorge Gorini, presidente do Segundo Tribunal Federal Oral (TOF 2), onde Kirchner e os outros réus do caso foram condenados em primeira instância (e que é o juizado executor da sentença, já que recursos foram negados em tribunais superiores), enviou um documento relatando a situação deles.

O objetivo é reforçar os controles para que nenhum deles fuja e consiga ingressar em outro país com o qual a Argentina não tenha tratado de extradição.

Na terça-feira (10), a Suprema Corte da Argentina ratificou em última instância a condenação de Kirchner a seis anos de prisão e inabilitação perpétua para ocupar cargos públicos.

No final de 2022, Kirchner e outros réus haviam sido condenados pelo TOF 2 no chamado caso Vialidad, devido a um esquema de desvios de recursos de obras públicas na província de Santa Cruz, berço político do kirchnerismo.

Em novembro do ano passado, a Câmara Federal de Cassação ratificou a sentença. Agora, o caso foi analisado em última instância pela Suprema Corte argentina.

Na terça-feira, Gorini determinou que Kirchner e os outros condenados devem comparecer à Justiça Federal de Buenos Aires dentro de cinco dias úteis para que suas sentenças comecem a ser cumpridas, prazo que vence na terça-feira (17).

Como a ex-presidente tem mais de 70 anos (sua idade é 72 anos), sua defesa solicitou prisão domiciliar, pedido que ainda está sendo analisado.

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