O presidente Donald Trump disse aos EUA que os bombardeios no Irã deste sábado “destruíram totalmente” as centrais nucleares iranianas, num discurso de quatro minutos na Casa Branca, ao lado dos secretários da Defesa e do Estado, e do vice-presidente Vance.
Trump também advertiu que os EUA atacarão de novo “se a paz não vier rapidamente”, e que há outros alvos para atacar com “precisão, rapidez e habilidade”. E acrescentou: “Não há exército no mundo capaz de fazer o que fizemos esta noite.
O ataque foi justificado por Trump: “O Irã não só representa uma ameaça para Israel, mas para os EUA. Por 40 anos, o Irã vem repetindo: Morte a América, morte a Israel”.
O ataque desta noite, madrugada no Oriente Médio, rompeu meses de hesitação em se juntar ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. “Nós trabalhamos muito próximos como um time”.
Israel foi avisado com antecedência do ataque, que pode ter completado o principal objetivo da guerra, a destruição da central atômica de Fordo, 90 metros abaixo da terra, o equivalente a um prédio de 22 andares. Só as bombas GBU57 e ao caças B2 furariam a rocha e alcançariam as reservas de urânio e as centrífugas blindados.
Para Trump, o ataque foi “um espetacular sucesso”. Pela manhã, os militares americanos detalharão o ataque e suas consequências. O Irã pode retaliar. E os EUA estão retirando suas tropas da Síria e do Iraque, próximas ao Irã. Restarão 40 mil fuzileiros navais e vários porta-aviões americanos no Oriente Médio. Os Houthis, do Iêmen, prometeram fechar o estreito de Ormuz, minando suas águas.
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