O exército de Israel confirmou neste sábado (21) um novo ataque aéreo à usina nuclear de Isfahan, região central do Irã. Essa é a segunda vez que as forças israelenses atacam uma das principais instalações nucleares do regime do aiatolá Ali Khamenei, desde o início do conflito há duas semanas.
Os pontos principais de foco do ataque noturno foram “dois locais de produção de centrífugas” que demonstram “um duro golpe às capacidades de produção do Irã”.
Segundo o órgão de vigilância da ONU, a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Isfahan possui uma das maiores instalações nucleares do Irã. Lá, a AIEA acredita que o país conta com uma usina de enriquecimento de urânio, que o Irã afirmou estar disposto a colocar em operação em retaliação a uma pressão diplomática contra o país.
Além do complexo nuclear destruído por Israel na manhã deste sábado, Isfahan também conta com uma importante base aérea iraniana, composta por aviões militares F-14 Tomcats, adquiridos dos Estados Unidos antes da revolução islâmica na década de 1970.
Ofensiva israelense
As forças de Israel também anunciaram que mataram dois comandantes iranianos na ofensiva deste sábado, entre eles um militar veterano, Saeed Izadi, que liderou a campanha de apoio à Palestina do braço ultramarino dos Guardas Revolucionários Iranianos; e Behnam Shahriyari que, segundo a inteligência israelense, “foi responsável por todas as transferências de armas do regime iraniano para seus aliados em todo o Oriente Médio, a fim de promover diretamente o plano do regime iraniano para destruir Israel”.