A Força Aérea de Israel lançou, ainda na noite desta quinta-feira (12), a segunda onda de ataques contra instalações militares do Irã, na capital Teerã. As mortes dos líderes da Guarda Revolucionária iraniana, Hossein Salami, das Forças Armadas, Mohammad Bagheri, e do comandante do Khatam al-Anbiya (Comando de Emergência), Gholam-Ali Rashid, foram confirmadas.
As operações militares israelenses tiveram como alvo principal a usina de Natanz, considerada o principal ponto do programa de enriquecimento de urânio do governo iraniano. Chefes militares e seis cientistas foram mortos. Há também relatos de civis entre as vítimas do ataque, entre eles mulheres e crianças, em bairros residenciais atingidos pelos bombardeios israelenses.
O líder supremo iraniano, Ali Khamenei, disse que Israel receberá “um destino amargo”. Em declaração lida na TV estatal, Khamenei afirmou que a ação revela a “natureza perversa” de Israel e confirmou que sucessores dos líderes militares mortos nos bombardeios logo assumirão as funções e darão continuidade ao trabalho.
“A mão poderosa das Forças Armadas da República Islâmica não os deixará impunes, se Deus quiser. Com esse crime, o regime sionista preparou um destino amargo e doloroso para si – e certamente o receberá”, afirmou o líder supremo iraniano.
Em pronunciamento, gravado com antecedência, o primeiro-ministro israelense Benjamim Netanyahu disse que a operação teve como objetivo “a ameaça iraniana à própria sobrevivência de Israel” e que os ataques continuarão “por quantos dias forem necessários”. Israel declarou emergência e fechou o espaço aéreo como medida de segurança.